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acesso negado

Editoras cortam acesso livre

As grandes editoras estão cortando o acesso gratuito dos países pobres aos artigos científicos que elas publicam. No começo de 2011, pesquisadores de Bangladesh receberam uma carta comunicando que quatro grandes editoras não mais forneceriam acesso livre às 2,5 mil revistas científicas do sistema Health InterNetwork for Access to Research Initiative (Hinari). Pesquisadores de outros países receberam comunicados semelhantes. O Hinari permitia o acesso a 700 publicações a 4,8 mil instituições de 105 países, dos quais 64 são pobres. Em 2009, a Elsevier obteve um lucro de US$ 693 milhões por meio da publicação e venda de artigos científicos; a Wolters Kluwer, proprietária da Lippincott Williams & Wilkins, outra grande editora, lucrou US$ 234 milhões; e a Springer, € 275 milhões. Tracey Koehlmoos, de Bangladesh, e Richard Smith, da Inglaterra, os dois autores de um artigo da revista The Lancet que descreve essa situação, consideram urgente uma revisão nessas decisões.

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