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Boas práticas

Em cada agência, um oficial de integridade

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, determinou no dia 27 de janeiro uma revisão das políticas de integridade científica de todas as agências federais. O memorando “Restaurando a confiança do governo por meio da ciência e da integridade e da formulação de políticas baseadas em evidências” destaca a necessidade de evitar “interferências políticas impróprias” e determina que as agências, mesmo aquelas que não financiam atividades de pesquisa, tenham em seus quadros um oficial de integridade científica, profissional encarregado de zelar pelo uso adequado da ciência na formulação de políticas. O governo do seu antecessor, Donald Trump, foi acusado de interferir em decisões técnicas de órgãos como a Agência de Proteção Ambiental e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e de impedir a divulgação de avaliações de pesquisadores.

A responsabilidade por monitorar a integridade científica em órgãos do governo caberá ao geneticista Eric Lander, conselheiro de Biden para assuntos ligados à ciência. O Escritório de Administração e Orçamento da Casa Branca vai avaliar nos próximos quatro meses formas de expandir o conjunto de metodologias utilizadas em políticas baseadas em evidências, incorporando a elas conhecimentos em ciência de dados, ciências sociais e comportamentais. As agências federais também deverão reconsiderar suas necessidades de obter aconselhamento ou assessoria de órgãos consultivos. O objetivo é verificar se é preciso reforçar o apoio que elas recebem de painéis e de especialistas qualificados.

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