A General Motors anunciou o desenvolvimento da segunda geração do sistema de células a combustível da empresa, equipamento que dispensa o motor tradicional dos automóveis ao transformar hidrogênio em energia elétrica e sem emissão de gases poluentes. O sistema é mais leve que o anterior em 100 quilos e usa cerca de 30 gramas de platina no catalisador, para promover a reação química dentro da célula, ante 80 gramas da primeira geração que equipou 100 Chevrolet Equinox, um utilitário esportivo usado em testes em mais de 1,6 milhão de quilômetros nos Estados Unidos. A diminuição do uso de platina pode fazer cair o preço desses equipamentos. Enquanto decide em que veículo vai instalar a nova geração, a empresa, que já investiu US$ 1,5 bilhão em células a combustível, planeja vender carros a hidrogênio a partir de 2015. Falta para isso uma infraestrutura com bombas de gás hidrogênio nos postos de abastecimento. Nesse sentido, a Alemanha já anunciou a criação de 100 estações de abastecimento com hidrogênio para 2015. Um grupo de 13 companhias de petróleo e gás do Japão anunciou planos semelhantes.
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