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Tecnociência

Energia solar em evolução

Duas novidades em relação a células solares poderão trazer um melhor aproveitamento e maior disseminação da energia solar para gerar eletricidade. A primeira vem do Instituto de Pesquisa Geórgia Tech, em Atlanta, nos Estados Unidos. Eles desenvolveram uma cobertura para os sistemas fotovoltaicos usando nanotubos de carbono que deixam esses dispositivos em forma tridimensional (3D) para captar maior porcentagem de raios solares, além de serem mais leves e com tamanho reduzido. As células tradicionais têm uma superfície plana e refletem uma porção significativa da luz solar. Os nanotubos instalados em forma de torres são também recobertos com material transparente e condutor. Os raios solares refletem dentro dos lados dessas torres muitas vezes propiciando uma melhor absorção e conversão da energia dos raios solares. A outra novidade foi desenvolvida na Universidade Wake Forest, da cidade de Winston-Salem, na Carolina do Norte. Pesquisadores conseguiram um novo recorde de conversão de luz solar em energia com células solares plásticas e flexíveis. Eles atingiram a marca de 6% de conversão. As células tradicionais convertem 12%. Por serem mais baratas, os pesquisadores acreditam que, se atingirem 8%, elas se tornarão comerciais.

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