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Mundo

Esperança contra Aids para bebês

Uma abordagem terapêutica adotada na província sul-africana de KwaZulu-Natal para proteger recém-nascidos contra o vírus da Aids chamou a atenção da comunidade científica e em breve poderá passar por testes clínicos. O tratamento, criado na Universidade de KwaZulu-Natal, consiste em injetar nos bebês anticorpos que se ligam ao HIV e impedem o vírus de entrar nas células do organismo (Scidev.net).

Espera-se que os anticorpos protejam a criança, mesmo que mais tarde ela seja exposta ao vírus por meio do leite materno. Essa abordagem permite à mulher infectada amamentar o filho, como não se dá com o tratamento habitual, em que ambos tomam os medicamentos. Quando mãe e filho recebem uma dose do anti-retroviral nevirapina, a taxa de transmissão cai para 2%, mas só se em vez do leite materno a criança tomar leite em pó.

Na África e Ásia, porém, há um estigma social relacionado às mães que deixam de amamentar, além do custo do leite e da falta de água potável. Para avançar, o coordenador dos testes, Hoosen Coovadia, da Universidade de KwaZulu-Natal, aguarda o aval dos Institutos de Saúde dos Estados Unidos.

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