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Estratégias

Estudo com embriões vira dilema nos Estados Unidos

O uso de dinheiro público na pesquisa com embriões humanos divide os Estados Unidos. De um lado, grupos religiosos e de casais com problemas de fertilidade se opõem a esse tipo de pesquisa. Os argumentos religiosos, segundos os quais em qualquer fase o embrião já é um ser humano, são conhecidos. Os casais inférteis se beneficiam da implantação no útero da mulher de embriões obtidos de outra. Do outro lado, estão pais de crianças doentes, que julgam poder curá-las com o avanço das pesquisas com as células-tronco – das quais derivam todas as demais células -, obtidas de embriões vivos.

O debate chegou à Casa Branca, deixando o governo federal indeciso sobre financiar ou não tais pesquisas, o que é proibido pelo Congresso desde 1995. O custo delas, segundo o especialista John Gearhart, da Universidade John Hopkins, atingiria cerca de US$ 100 milhões em cinco anos. A questão também agita os congressistas, divididos entre dois argumentos básicos, que se apóiam diferentemente na preservação de vidas humanas. Até o papa João Paulo II entrou na briga e pediu para o presidente norte-americano, George Bush, proibir definitivamente pesquisas com células-tronco.

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