A cidade de São Paulo conta agora com uma exposição permanente sobre a evolução da espécie humana. A instalação Do macaco ao homem está no Catavento Cultural desde 9 de julho e reúne réplicas dos principais fósseis de hominídeos encontrados desde o início do século 20 até hoje. Leia a reportagem completa sobre a coleção na edição de janeiro de Pesquisa FAPESP.
É a grande chance de o público ver uma coleção não só de esqueletos de hominídeos, mas também de ferramentas e objetos de arte feitos na pré-história. A exposição só foi possível graças a uma parceria entre o Catavento Cultural e o Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos, no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), coordenado pelo bioantropólogo Walter Neves.
“Os visitantes irão sair extremamente bem informadas de como foi o processo de hominização, desde mais ou menos 7 milhões de anos atrás até o surgimento do homem moderno, por volta de 40 mil anos atrás”, explica Neves, um dos responsáveis pela mostra.
A coleção foi formada ao longo de 20 anos, quando a USP passou a importar réplicas feitas em gesso ou resina a partir das peças originais, que estão depositados em instituições no estrangeiro.
A mostra Do Macaco ao Homem começou a ser pensada em 2006. Foram feitas cópias a partir de réplicas de propriedade da USP e ainda cópias importadas especificamente para a exposição. As reconstituições faciais de alguns hominídeos levaram mais de dois anos para serem concluídas.
O Catavento Cultural fica no Palácio das Indústrias, no Parque Dom Pedro II, no centro da cidade de São Paulo. O local fica aberto de terça-feira a domingo, sempre das 9h às 16h e permanência até as 17h. A entrada custa R$ 6 a inteira e R$ 3, a meia. Entrada gratuita aos sábados.
Para mais informações, acesse a página eletrônica do Catavento Cultural na internet.
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