Os objetos de uso cotidiano se tornam parte de quem os utiliza. Essa ideia antiga foi agora testada em um experimento simples coordenado por Anthony Chemero, da Faculdade Franklin & Marshall, nos Estados Unidos. Quando uma pessoa diante de um computador usa um mouse para mover o cursor em testes motores, os movimentos da mão seguem um padrão matemático comum na natureza conhecido como “ruído rosa”, que parece reger processos cognitivos. Mas quando o mouse passa a funcionar mal e o cursor demora a responder, o ruído rosa desaparece. É um sinal de que a pessoa se tornou consciente do movimento e o aparelho deixou de ser percebido pelo cérebro como extensão do corpo (Plos One).
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