Em condições adversas, as plantas adotam táticas alternativas: fazem flores ou deixam de fazer, suas sementes germinam ou ficam dormentes. Reprimir o crescimento até que surjam dias mais favoráveis é uma dessas estratégias agora desvendadas por pesquisadores do Norwich Research Park, no Reino Unido (Current Biology). Eles descobriram que o crescimento é controlado por um complexo de reações orquestradas pelo hormônio giberelina, em resposta às condições ambientais.
De acordo com o trabalho, os genes responsáveis pela fabricação de proteínas que controlam o crescimento já existiam nas primeiras plantas a conquistar o ambiente terrestre, os musgos. Mas essas proteínas não trabalhavam em conjunto e não impediam que a planta crescesse sob condições desfavoráveis.
O mecanismo se aperfeiçoou com o surgimento das plantas com flores, as angiospermas, há 300 milhões de anos.
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