Olhar para a natureza pode ser uma fonte de inspiração na busca por sistemas de proteção mais eficientes contra as crescentes ameaças digitais que assolam a vida dos donos de computadores. Inspirados no comportamento associativo das formigas, que deixam um rastro no solo para mostrar o caminho a ser seguido por outros membros da colônia, pesquisadores do Pacific Northwest National Laboratory, nos Estados Unidos, estão testando uma estratégia semelhante para combater pragas virtuais que infectam redes interligadas de micros. A ideia é criar um exército composto de 3 mil tipos de formigas digitais, cada uma delas programada para procurar por pistas de inimigos ocultos no sistema. Quando uma sentinela eletrônica encontra evidências de que há um agente invasor num ponto da rede, ela deixa marcas digitais sinalizando o caminho que leva à potencial infecção. Rastros mais fortes num local do sistema atraem um número maior de formigas e funcionam como um alerta que auxilia a localizar rapidamente o agente invasor. A abordagem obteve sucesso em combater um vírus que fora introduzido de propósito pelos cientistas numa rede de 64 computadores.
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