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Tecnociência

Furos nanométricos armazenam dados

Quem sabe se daqui a alguns anos o sistema de armazenamento de dados Millipede, da IBM, não será considerado um marco da era da nanotecnologia como os computadores pessoais, os chips de silício e a fibra óptica foram para a era da informação? A especulação vem da revista IndustryWeek Magazine (12 de novembro), que indicou o produto como candidato ao título de Tecnologia do Ano. Faz sentido. Um sistema que armazene dados fazendo perfurações pode parecer ultrapassado, só que, em vez de papel, ele perfura finíssimos filmes de plástico com furos de dimensões nanométricas.

Além disso, segundo a IBM, o Millipede tem maior capacidade de armazenamento que a memória flash (utilizada em celulares e outros aparelhos portáteis) e custa menos. E também propicia dispositivos menores e mais fáceis de usar. “Imagine uma câmera de vídeo em que cada seção gravada pode ser posta em um diretório com um único nome de arquivo e depois acessada ou apagada a um apertar de botão”, diz Christopher Andrews, gerente de programas de comunicação da empresa.

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