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Tecnociência

Fusão em banho-maria

A construção do Iter (sigla em inglês para Reator Experimental Termonuclear Internacional) está paralisada desde abril. As escavações em St. Paul lez Durance, no sul da França, só deverão ser retomadas em 2010. O adiamento da construção do primeiro reator de fusão nuclear, tecnologia ainda em desenvolvimento que encarna a promessa de produzir energia limpa e em quantidade infinita, coincide com as negociações sobre o quinhão que caberá a cada um dos países participantes do projeto, além da União Europeia, que vai pagar 45% dos custos, o consórcio abriga o Japão, a Coreia do Sul, a Rússia, os Estados Unidos, a China e a Índia. A conclusão do projeto pode atrasar, disse à revista Nature Günther Hasinger, diretor do Instituto Max Planck de Física de Plasma em Garching, Alemanha, preocupado com os desafios tecnológicos a enfrentar. Autoridades europeias garantem que os problemas são técnicos, não políticos, e mantêm a previsão de conclusão das obras em 2018.

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