Imprimir PDF Republicar

Tecnociência

Ganhos na produção da CSN

Inovações que otimizam a produção e garantem mais segurança no processo de fabricação do aço resultaram em ganhos de R$ 1,3 milhão por ano para a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Para melhorar o desempenho do carro-torpedo que transporta gusa líquido em temperaturas de até 1.500 graus Celsius dos altos-fornos para os conversores, onde são transformados em aço (Veja em Pesquisa Fapesp no 78 e no 88), foram desenvolvidos materiais mais resistentes, à base de alumina e magnésio, utilizados no revestimento refratário. Com isso a quantidade de gusa transportada aumentou de 360 mil para 500 mil toneladas. As inovações são fruto de parceria entre a CSN e o Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) da FAPESP, que tem a participação da Universidade Estadual Paulista de Araraquara e da Universidade Federal de São Carlos. “Foi implantada ainda uma tecnologia de termografia on-line, que permite avaliar em tempo real o perfil térmico do revestimento refratário evitando desgastes, além de aumentar a vida média dos equipamentos”, diz Elson Longo, diretor do Centro de Materiais Cerâmicos.

Republicar