Uma linha de equipamentos que aumentam as amostras de DNA, chamados de termocicladores, foi desenvolvida pela empresa gaúcha Tone Derm, fabricante de equipamentos para medicina, em parceria com a Universidade de Caxias do Sul e com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O termociclador tem várias aplicações na genética, que abarcam desde a caracterização molecular, o diagnóstico de doenças até pesquisas com clonagem e transgênicos. A oscilação de temperatura no equipamento possibilita que uma cópia de DNA seja aumentada em milhões de cópias, facilitando a análise do material. A empresa colocou no mercado três modelos de termocicladores: o Tonegen Palm, o Standard e o Block. Os dois primeiros trabalham com a mesma técnica, mas enquanto o Palm é totalmente digital o Standard é uma versão compacta e possui alguns sistemas manuais. O Block destina-se ao processo de incubação das amostras, digestão de proteínas e reações enzimáticas, que antecede a utilização do termociclador. Um banho seco, em que não há necessidade de imergir as amostras na água, substitui o banho-maria nessa versão. O investimento total para a fabricação da linha Tonegen foi de cerca de R$ 1 milhão.
Republicar