daniel buenoMulheres com pressão alta no início da gravidez, independentemente do medicamento anti-hipertensivo que estiverem tomando, são mais propensas a ter bebês com defeitos de nascimento, como malformações cardíacas congênitas ou falhas no tubo neural. A conclusão sugere que a hipertensão da mãe, mais do que o uso de remédios capazes de reduzir a pressão arterial, pode aumentar o risco de defeitos de nascimento. Pesquisadores do Instituto de Pesquisa Fundação Kaiser, dos Estados Unidos, chegaram a esse resultado após examinarem as informações sobre 465.754 pares de mães e filhos atendidos em hospitais do norte da Califórnia entre 1995 e 2008 (British Medical Journal, outubro). O objetivo do estudo era analisar se os inibidores da enzima conversora de angiotensina, prescritos normalmente para tratar hipertensão, poderiam ter algum efeito prejudicial no início da gravidez – seus malefícios sobre o feto no segundo e terceiro trimestre de gestação já eram conhecidos. Os resultados indicaram que os problemas dos bebês devem resultar da hipertensão da mãe, e não da medicação.
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