O Collegium Budapeste, um prestigiado instituto de estudos avançados na capital da Hungria criado há 17 anos, corre o risco de fechar. A instituição já recebeu cerca de 700 pesquisadores de 40 países e se tornou um símbolo da nova ciência na Europa do Leste – mas é vítima do desinteresse de seus patrocinadores. O custo anual do instituto, em torno de € 1,2 milhão, é bancado por vários governos da Europa Ocidental, bancos e fundações privadas. O governo da Hungria, que contribui com apenas € 100 mil por ano, está sendo pressionado pelos parceiros a arcar com a metade dos custos, mas resiste. Divergências políticas entre as autoridades húngaras e os pesquisadores do Collegium explicariam o desinteresse. Uma reunião em abril irá definir a sorte da instituição. Como observou editorial da revista Nature, a Hungria perderia muito com o fechamento, pois pesquisadores de renome internacional são difíceis de encontrar nas universidades do país.
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