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Estudos feministas

Indústria do sexo

Em Fortaleza, uma das cidades do Nordeste brasileiro onde se pratica o turismo sexual, mulheres jovens das camadas mais  baixas da sociedade deixam o país com turistas sexuais estrangeiros ou convidadas por eles. Algumas delas se inserem na indústria do sexo em diversos países da Europa. Outras, porém, conseguem se casar com homens europeus. O trabalho Sexo tropical em um país europeu: migração de brasileiras para a Itália no marco do ‘turismo sexual’ internacional, de Adriana Piscitelli, da Universidade Estadual de Campinas, centrou-se em um universo de casais integrados por mulheres oriundas dos vários estados do Nordeste brasileiro e italianos e discute as categorias de diferenciação que adquirem centralidade quando esses relacionamentos, iniciados em um terreno ambíguo da sexualidade, interesse econômico e romance no qual se misturam, são contextualizados na Itália. O artigo em questão analisa as implicações culturais, políticas e econômicas desse tipo de migração, refletindo sobre os diversos significados adquiridos pela sexualidade tropical na migração para esse país europeu.

Revista Estudos Feministas – v. 15 – nº 3 – Florianópolis – set./dez. 2008

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