Os números relativos ao Programa Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (PIPE) se multiplicam de forma acelerada. No final de fevereiro, esse programa da FAPESP, que tem sete anos de atividade, atingiu a marca de 405 projetos e 332 empresas beneficiadas com investimentos em pesquisa tecnológica. No total foram investidos R$ 55,2 milhões e US$ 4,3 milhões, valores utilizados pelas empresas no desenvolvimento das pesquisas que envolvem a compra de equipamentos, inclusive no exterior, e o pagamento de bolsas para os coordenadores de cada projeto. A área que mais solicitou financiamento do PIPE foi a de engenharia com 206 projetos, seguida das agrárias com 41, computação, 34 e biológicas, 29. A cidade de São Paulo lidera no número de projetos, 107. Em segundo lugar vem Campinas com 67, São Carlos, 47, São José dos Campos, 29 e Ribeirão Preto, 8. Subdivididos em duas fases, a primeira que realiza pesquisas sobre a viabilidade das idéias propostas e a segunda de desenvolvimento do protótipo ou do processo produtivo, os projetos do PIPE ganharam no final do ano passado a possibilidade de ter uma terceira fase, a de implementação da produção e do plano de negócios. Essa fase é financiada por meio de uma parceria com o Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (Pappe) da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) do Ministério da Ciência e Tecnologia.
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