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Karolinska

Karolinska em chamas

Doze pesquisadores do Instituto Karolinska, entre os quais 10 que participam da seleção dos ganhadores do Prêmio Nobel de Medicina ou Fisiologia, publicaram uma carta num jornal da Suécia afirmando que a instituição está ameaçada. Eles apontam o dedo para a presidente Harriet Wallberg-Henriksson, acusando-a de concentrar poder, aumentar a burocracia e suprimir vozes críticas. A carta foi uma resposta ao plano de reorganização do instituto feita por Harriet. Ela propôs um redesenho dos atuais três comitês acadêmicos e a criação de um comitê de coordenação acima deles, comandado por ela própria. Mas, segundo a revista Nature, o estranhamento começou em março, quando ela afastou o decano de pesquisa Karl Tryggvason sem consultar os colegas, com base nas conclusões de uma investigação segundo a qual ele tentou influenciar um comitê de seleção de projetos de pesquisa. Tryggvason argumenta que só quis ajudar, indicando nomes com os quais não tem conexão para substituir candidatos desclassificados. A presidente diz que há um mal-entendido e que não perseguiu ninguém. Mas o nível de hostilidades chegou a tal ponto que parte dos professores da instituição decidiu boicotar um banquete oferecido ao rei Carlos Gustavo.

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