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Estratégias

Laboratórios sem resíduos

Nas indústrias químicas, o tratamento de resíduos químicos é comum, há anos. Por ser ainda raro nos institutos de pesquisa, o Conselho Superior da FAPESP, na reunião do dia 14 de junho, aprovou o Programa de Infra-Estrutura para Tratamento de Resíduos Químicos, com um orçamento de US$ 10 milhões, para incentivar o descarte adequado dos materiais utilizados nas atividades de ensino e pesquisa. Há, entre eles, os solventes clorados, já proibidos em alguns países da Europa, éteres, hexanos, toluenos, benzeno e os resíduos com metais pesados, como chumbo, mercúrio, cobalto e cádmio.

Os resíduos podem ser descartados diretamente, sem tratamento, “só em casos muito excepcionais”, comenta Hans Viertler, membro da Coordenação de Química da FAPESP, que contribuiu com a elaboração do programa, em conjunto com outros especialistas de universidades e institutos paulistas. Um requisito para os centros de pesquisa se candidatarem a esse programa é a apresentação de Programa de Gerenciamento de Resíduos de Laboratório, que deve prever a aquisição de equipamentos, treinamento de pessoal, reformas de instalações e estratégias de análise, tratamento, descarte e redução dos resíduos.

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