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BOAS PRÁTICAS

Mais da metade dos pesquisadores que publicaram em revistas predatórias incorreu na prática apenas uma vez

A maioria dos pesquisadores que publicaram artigos em revistas predatórias – periódicos científicos de baixa reputação e qualidade que aceitam difundir qualquer tipo de trabalho em troca de dinheiro – incorreu nessa prática apenas uma vez, segundo levantamento desenvolvido por Tove Faber Frandsen, pesquisadora do Departamento de Design e Comunicação da Universidade do Sul da Dinamarca, publicado na revista Learning Publishing. Ela analisou o padrão de publicação de 169.742 cientistas que, entre 2004 e 2021, divulgaram papers e artigos de revisão em 41 periódicos com práticas questionáveis.

Os resultados indicam que 55% deles recorreram a essas revistas apenas uma vez e podem não ter se dado conta de que os títulos eram de baixa reputação. O restante o fez de forma mais assídua, variando entre duas e mais de 10 vezes. De acordo com o trabalho, pesquisas anteriores mostraram que os autores que publicam em periódicos predatórios tendem a ser inexperientes, embora, em alguns casos, sejam altamente experientes.

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