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Brasil

Mais espaço para a flora

O herbário mais tradicional da Amazônia modernizou-se e conquistou mais espaço. Com 600 metros quadrados de área, foi inaugurado em julho o novo prédio do Herbário João Murça Pires, do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém (PA). Criada em 1895 com o nome Herbarium Amazonicum Musei Paraensis pelo botânico suíço Jacques Huber, a instituição agora está equipada para armazenar 300 mil amostras botânicas. Celeiro de amostras da flora nativa da Amazônia, seu acervo foi recolhido principalmente nos estados e países vizinhos, como Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Guianas, e América Central. As primeiras coleções foram adquiridas por Huber na Europa. Hoje acumula coleções de plantas superiores – angiospermas dicotiledôneas e monocotiledôneas e gimnospermas – e pteridófitas (samambaias), com cerca de 174 mil exemplares, além de 6 mil amostras de briófitas (musgos e hepáticas), 3.778 de fungos e líquens e uma carpoteca com 7.500 frutos preservados para fins científicos.

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