Duas novas variedades de amendoim com alto teor de ácido oleico, que proporciona maior durabilidade ao produto, já que ele pode ser armazenado por mais tempo sem perda de qualidade, foram desenvolvidas pelo Instituto Agronômico (IAC), sediado em Campinas, no interior paulista. Batizadas de IAC 503 e IAC 505, elas contêm cerca de 70% a 80% do ácido, diante de 40% a 50% dos produtos tradicionais. A novidade vai garantir aos doces e óleos derivados do amendoim maior vida de prateleira. Os primeiros testes de produtividade foram feitos na safra 2005/2006, quando as variedades 503 e 505 produziram, respectivamente, 5.859 e 5.344 quilos por hectare (em casca), ante 4.412 e 4.495 kg/hectare de duas variedades utilizadas comercialmente, os cultivares IAC 886 e IAC Caiapó. Os novos materiais são superiores também na quantidade de grãos de maior tamanho – mais valorizados no mercado de confeitaria – obtidos após o descascamento e a retirada das impurezas. As sementes das novas variedades deverão chegar aos produtores na safra 2010/2011.
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