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Covid-19

Manaus e a imunidade coletiva

Com a retomada econômica iniciada em junho, centro de Manaus viu intensa atividade com pouco uso de máscaras.

Bruno Kelli/Amazonia Real

Semanas após atingir o pico de novos casos de Covid-19 e mortes pela doença, a cidade de Manaus parece ter alcançado em meados de junho a imunidade coletiva, ponto a partir do qual a propagação do vírus diminui pela redução no número de pessoas suscetíveis à infecção. Entre 5 e 15 de junho, 65% dos manauaras tinham anticorpos contra o novo coronavírus e aparentemente haviam se tornado imunes à infecção – o número permaneceu estável em 66% nos dois meses seguintes (medRxiv, 21 de setembro). Essa estimativa resulta de um estudo que avaliou a presença de anticorpos contra o Sars-CoV-2 em sangue doado ao hemocentro de Manaus. Na cidade, a imunidade coletiva teria desempenhado um papel importante para limitar o tamanho da epidemia, estimam os autores do estudo, coordenado por Ester Sabino, da Universidade de São Paulo (USP).

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