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Mapa

Mapa brasileiro da hepatite

CDC/Erskine Palmer

Vírus da hepatite B, em vermelhoCDC/Erskine Palmer

As taxas de prevalência das hepatites A, B e C no Brasil não são altas. Mas é possível reduzi-las, sugerem levantamentos apresentados em março por grupos de pesquisa do país inteiro no 14o Congresso Internacional sobre Doenças Infecciosas, em Miami (International Journal of Infectious Diseases). A hepatite A chega a atingir 67,5% das crianças e adolescentes que vivem nas capitais da Região Norte – e a vacina contra essa hepatite não consta do calendário nacional de imunização. O menor índice detectado está na Região Sul, onde 18,9% das crianças de 5 a 9 anos já tiveram contato com o vírus. A prevalência está ligada ao nível socioeconômico. Já a hepatite B, cuja vacina integra o calendário de imunização do país desde 1992, está mais controlada, ao menos nas regiões Sul e Sudeste. Na faixa etária dos 10 aos 19 anos, a prevalência é de 1,58% e 0,61%, respectivamente; entre os adultos (20 a 69 anos), 11,3% e 7,9%. Já a hepatite C atinge 0,06% das crianças e dos adolescentes da Região Sul e 0,11% do Sudeste. Na população adulta a prevalência nessas regiões é, respectivamente, de 1,1% e 0,76%. Mesmo que sejam raros, os casos infantis de hepatite C – contra a qual não há vacina e o tratamento ainda é nocivo e pouco eficaz – indicam a necessidade de mais medidas de prevenção.

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