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Tecnociência

Marca-passo nacional

Uma parceria entre o Genius, instituto privado de pesquisa, a Dixtal Biomédica, empresa especializada em soluções para a área médica, e a Divisão de Bioengenharia do Instituto do Coração (InCor) resultou no primeiro chip comercial brasileiro para marca-passos, equipamento indicado para pessoas com arritmia cardíaca. Essa é a primeira etapa do projeto de desenvolvimento em microeletrônica que poderá levar a um produto totalmente nacional. Agora o projeto está na segunda fase, de desenvolvimento do protótipo industrial do marca-passo, que deverá durar 18 meses. Depois disso será necessário miniaturizar o protótipo industrial e dar início aos testes clínicos para confirmar sua eficácia. Na década de 1970 o Brasil chegou a dominar a tecnologia de produção de marca-passos, mas hoje é totalmente dependente do exterior. Em 2005 o país importou,  dos Estados Unidos e de países europeus, 18 mil marca-passos para o Sistema Único de Saúde (SUS), ao custo de R$ 165 milhões, o que corresponde a mais da metade da demanda. A primeira fase do projeto de desenvolvimento do produto nacional custou R$ 2,5 milhões, financiados pela Dixtal e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

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