Nos últimos dez anos, cerca de 50 faculdades e universidades dos Estados Unidos criaram times de futebol americano. Na maioria, eram escolas pequenas. No mesmo período, cerca de 25 grandes instituições desativaram seus times. Ambas as situações obedeceram a estratégias de mercado, como mostrou reportagem publicada no jornal The New York Times. Grandes instituições, como a de Boston, desativaram seus times, entre outros motivos, porque eles disputavam a primeira divisão e eram ocupados por alunos bolsistas. Já as pequenas faculdades viram nos times uma forma de atrair alunos. E, o melhor, alunos pagantes: como equipes iniciantes disputam a terceira divisão, não há bolsistas, só amadores. A existência de um time do esporte mais popular do país é um fator importante para os jovens que escolhem uma universidade. “Quando você constrói um novo laboratório, consegue atrair uns 25 novos estudantes. Mas, ao criar um time de futebol, surgem centenas”, disse JoAnne Boyle, presidente da Seton Hill University, na Pensilvânia, com 1.300 alunos.
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