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Estratégias

Menos engenheiros nos Estados Unidos

A indústria norte-americana está preocupada com a crescente evasão de alunos de engenharia para outros cursos nos Estados Unidos. Teme-se que a carência desses profissionais, que já se evidencia em alguns setores, possa evoluir para uma escassez incontornável no futuro. O fenômeno não é novo. Desde 1985, quando as escolas de engenharia do país desovaram um recorde de 77.572 graduados, o número de engenheiros formados começou a minguar, tendo atingido sua cifra mais baixa em 1998, com a graduação de apenas 60.194 estudantes.

Segundo o Wall Street Journal (7 de junho), o problema pode ser pedagógico. A carga de ciências puras – matemática, física, química e outras disciplinas – com que as escolas bombardeiam os futuros engenheiros nos dois primeiros anos de faculdade estaria afastando os alunos. Programas inovadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e das universidades de Virginia, Stanford e Tuffs, entre outros, estão fazendo o possível para enxertar em seus cursos atividades mais práticas. Com isso, reveter um quadro de evasão de calouros que pode estar batendo na casa dos 40%.

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