Imprimir PDF Republicar

espaço

MIT se torna membro do supertelescópio GMT

GMTO CorporationRepresentação artística do aparelho em construção no ChileGMTO Corporation

Em construção no Chile, o Giant Magellan Telescope (GMT), que tem a FAPESP como um dos seus sócios-fundadores desde 2014, ganhou um novo parceiro: o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). A instituição norte-americana repassou para o GMT uma doação privada de valor não divulgado e tornou-se o 16º membro do consórcio internacional que coordena o empreendimento. Orçado em US$ 2,6 bilhões, o supertelescópio de 25,4 metros terá uma área coletora de luz 10 vezes maior e umaresolução espacial quatro vezes superior à do James Webb, hoje o mais avançado instrumento de observação cósmica. O GMT deverá ser capaz de observar objetos celestes muito antigos, como a primeira geração de estrelas e galáxias, e até exoplanetas. Cerca de 40% da construção do GMT, no qual foi investido até agora US$ 1 bilhão, já foi concluída. A previsão é de que entre em operação na próxima década. Desde sua entrada no consórcio, a FAPESP destinou US$ 50 milhões ao GMT e os pesquisadores do estado de São Paulo deverão ter acesso a 4% do tempo de observação do instrumento.

Republicar