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Estados Unidos

Mudança também no Pentágono

Mary E. Carlin/U.S. Marine Corps

Militar norte-americana e criança afegãMary E. Carlin/U.S. Marine Corps

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos está promovendo mudanças em seu orçamento de pesquisa, reduzindo a ênfase no desenvolvimento de armas e investindo mais em biologia, ciência da computação e ciências sociais. Zachary Lemnios, diretor de pesquisa do departamento, disse à revista Nature que a nova abordagem terá repercussão também fora dos limites do Pentágono, pois universidades norte-americanas receberão mais da metade do US$ 1,8 bilhão investido em pesquisa básica no atual ano fiscal. Entre as novas áreas prioritárias estão a biologia sintética, que busca criar formas de vida artificial para desempenhar funções específicas. Lemnios disse que o objetivo é ajudar pesquisadores a desenvolver “sentinelas vivas”, capazes de monitorar a presença de explosivos e armas químicas. Como inimigos estão aperfeiçoando suas habilidades em atacar redes de computadores, a cibersegurança é outra prioridade. As guerras pouco convencionais em que os militares norte-americanos estão envolvidos também reforçaram o interesse nas ciências sociais. Para combater a insurgência no Afeganistão, o Pentágono investe na compreensão da dinâmica cultural do país. Está financiando o Laboratório Nacional Los Alamos para a criação de um modelo capaz de simular o comércio de ópio no Afeganistão e analisar a eficácia das estratégias para combatê-lo. Também apoia um projeto da Universidade de Chicago para modelar e prever potenciais conflitos no país.

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