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Diabetes

Nanodetecção de glicose

Sensor na forma de cubos interligados por nanotubos

Jeff Goecker / Universidade de PurdueSensor na forma de cubos interligados por nanotubosJeff Goecker / Universidade de Purdue

Uma boa notícia para pacientes que sofrem de diabetes: pesquisas conduzidas pela equipe do professor Timothy Fischer, da Universidade Purdue, nos Estados Unidos, resultaram no desen­volvimento de um bios­­­sensor para detecção dos níveis de glicose no sangue muito mais sensível do que os atual­mente existentes. O dispositivo funciona numa faixa bem mais ampla de concentração de glicose no sangue e precisa de cinco vezes menos dessa substância para fazer a medição. Com potencial para acusar a presença de várias outras moléculas biológicas no organismo humano, o biossensor utiliza nanotubos de carbono ocos de parede simples ancorados em “nanocubos” revestidos com ouro. Ele se assemelha a um minúsculo sensor na forma de um cubo. Cada sensor é ligado a um circuito eletrônico por um nanotubo de carbono, agindo simultaneamente como um fio ultrafino para conduzir os sinais elétricos. O dispositivo tem cerca de 2 nanômetros de diâmetro, cerca de 25 mil vezes mais fino do que um fio de cabelo, sendo 1 nanômetro igual a 1 milímetro dividido por 1 milhão.

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