Uma boa notícia para pacientes que sofrem de diabetes: pesquisas conduzidas pela equipe do professor Timothy Fischer, da Universidade Purdue, nos Estados Unidos, resultaram no desenvolvimento de um biossensor para detecção dos níveis de glicose no sangue muito mais sensível do que os atualmente existentes. O dispositivo funciona numa faixa bem mais ampla de concentração de glicose no sangue e precisa de cinco vezes menos dessa substância para fazer a medição. Com potencial para acusar a presença de várias outras moléculas biológicas no organismo humano, o biossensor utiliza nanotubos de carbono ocos de parede simples ancorados em “nanocubos” revestidos com ouro. Ele se assemelha a um minúsculo sensor na forma de um cubo. Cada sensor é ligado a um circuito eletrônico por um nanotubo de carbono, agindo simultaneamente como um fio ultrafino para conduzir os sinais elétricos. O dispositivo tem cerca de 2 nanômetros de diâmetro, cerca de 25 mil vezes mais fino do que um fio de cabelo, sendo 1 nanômetro igual a 1 milímetro dividido por 1 milhão.
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