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nanotecnologia

Nanorrádio de carbono

A nanotecnologia surpreende a todo momento. Físicos da Universidade da Califórnia, em Berkeley, conseguiram criar um rádio nanométrico, 100 bilhões de vezes menor do que um rádio comercial fabricado em 1931. Para funcionar, o dispositivo utiliza apenas um nanotubo de carbono, que é semelhante a uma folha enrolada com a finura de átomos de carbono. Na estrutura do dispositivo já estão integrados antena, sintonizador, amplificador e demodulador, que tanto pode receber freqüências de FM como de AM. Só precisa de bateria e fones de ouvido. Segundo seus inventores, o nanorrádio é extremamente eficiente do ponto de vista energético e poderá ser usado em uma grande gama de aplicações, de telefones celulares a sensores microscópicos. No futuro, poderá também ser empregado em dispositivos nanométricos radiocontrolados que “viajam” pela corrente sangüínea para levar medicamentos. A forma que o nanorrádio detecta os sinais de radiofreqüência é muito particular. Ele vibra milhões ou bilhões de vezes por segundo em ressonância com a onda que está sendo recebida. Nos rádios convencionais as ondas das diferentes estações chegam à antena, gerando pequenas correntes elétricas de diferentes freqüências.

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