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Brasil

Nanorrobôs para combater doenças

Microscópicos robôs movimentando-se dentro do corpo humano para aplicações na medicina, por enquanto, não passam de objeto de desejo de pesquisadores. Mas as condições para que isso ocorra já estão sendo testadas em duas frentes de pesquisa conduzidas na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Uma delas resultou em um software, chamado de Nanorobot Control Design (NCD), desenvolvido por Adriano Cavalcanti, aluno de doutorado da Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação (Feec). “Entre outras funções, o NCD simula aspectos físicos do corpo humano, ambiente onde os nanorrobôs irão operar quando forem construídos”, diz Cavalcanti. A outra frente de pesquisa da Unicamp, coordenada pelo professor Luiz Carlos Kretly, também da Feec, estuda a tecnologia mais apropriada para a construção de nanorrobôs.

“A modelagem inclui propulsão, aerodinâmica adequada, comunicação com outros robôs ou central de controle externa ao corpo e sistemas de navegação para ele se localizar e se locomover”, diz Kretly. Ele acredita que dentro de cinco a sete anos os primeiros equipamentos microscópicos estarão prontos para combater doenças em estágio inicial.

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