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Estratégias

Nova etapa

A FAPESP lançará em breve o edital para a realização de uma nova etapa do programa FAP-Livros – a quarta -, destinado a complementar as dotações orçamentárias das instituições de pesquisa do Estado de São Paulo para aquisição de livros técnicos, científicos e outros indispensáveis ao trabalho regular dos pesquisadores paulistas. O Conselho Superior da Fundação aprovou, em sua reunião do dia 10 deste mês de março, dotação de R$ 10 milhões para essa etapa do programa, que deverá ter algumas diferenças em relação às experiências anteriores.

Uma das possíveis mudanças na sistemática do programa é a descentralização das compras. “A Fundação está procurando racionalizar o processo de aquisição dos livros e, nestemomento, estamos analisando as vantagens e desvantagens da descentralização”, diz o diretor administrativo, professor Joaquim José de Camargo Engler.

Se se concluir pela predominância das vantagens, os livros poderão ser comprados diretamente pelas instituições beneficiadas com os auxílios do programa. O professor Engler observa que, na etapa anterior, dos R$ 10 milhões disponibilizados para o FAP-Livros, foram utilizados apenas pouco mais de R$ 5,4 milhões.

Em grande parte, isso resultou do fato de muitas obras solicitadas terem se esgotado durante o processo, naturalmente moroso, de licitação e compra no país e, principalmente, no exterior. Em função disso é que a Fundação está buscando meios para racionalizar e agilizar a aquisição.

Uma outra diferença do FAP-Livros 4, em relação à etapa anterior, é que as propostas de solicitação de livros deverão ser encaminhadas à FAPESP por pesquisadores responsáveis pelas bibliotecas das universidades e instituições de pesquisa.

E, além disso, quando a universidade em questão tiver um órgão central de coordenação de suas bibliotecas, este deverá se manifestar sobre as solicitações que estão sendo feitas.Os números relativos à fase 3 do programa mostram que 76% das solicitações de livros foram aprovadas. Assim, foram solicitadas 150.766 obras, e a FAPESP aprovou a compra de 114.441 obras. Mas, de fato, foram entregues às instituições, no final do processo, apenas 71.576 obras, das quais, 13.801 nacionais e 57.765 do exterior.

Conseguiu-se uma entrega de cerca de 60% das solicitações aprovadas, o que a Fundação não considera satisfatório. Daí os esforços para o aperfeiçoamento do programa.

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