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Estratégias

O Brasil no sistema Galileo

O Brasil negocia com a Europa sua participação no programa Galileo, o primeiro sistema civil de geoposicionamento por satélite. Representantes da Agência Espacial Brasileira (AEB) e da Comissão Européia (CE) reuniram-se em Brasília, no mês passado, para discutir os termos da parceria. Embora o país tenha acesso aos dados do norte-americano GPS (Sistema de Posicionamento Global, na sigla em inglês), o programa europeu promete uma cobertura mais ampla, além de informações com resolução bem maior. Países como Arábia Saudita, China, Coréia do Sul, Israel, Índia, Marrocos e Ucrânia já aderiram ao projeto, que conta com uma constelação de 30 satélites. Ao contrário do GPS e do russo Glanoss, o Galileo não terá controle militar. Os dados gerados pelos satélites europeus serão utilizados no controle do tráfego aéreo ou no gerenciamento do transporte rodoviário para evitar o roubo de cargas. Mas também irá ajudar a Justiça a controlar a movimentação de suspeitos e criminosos, além de colaborar em missões de salvamento no mar e em terra. Os investimentos no novo sistema giram em torno de – 3,2 bilhões.

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