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mudanças climáticas

O clima e os baby boomers

laurabeatrizInstituições filantrópicas norte-americanas mais do que triplicaram o apoio a causas e pesquisas relacionadas às mudanças climáticas em 2008. As doações saltaram de US$ 240 milhões em 2007 para US$ 897 milhões em 2008, de acordo com relatório do Foundation Center, de Nova York. O financiamento beneficiou várias atividades, incluindo esforços para a redução das emissões de gases estufa e a preparação das cidades para temperaturas mais altas e níveis do mar mais elevados, e também apoiou projetos de pesquisa. Em 2008, por exemplo, a Fundação Rockefeller em Nova York concedeu uma dotação para a Universidade Stanford, na Califórnia, para estudos sobre adaptação da agricultura. Mas o aumento de 2008 deveu-se principalmente à William and Flora Hewlett Foundation, também da Califórnia, que destinou US$ 549 milhões. O montante incluiu uma contribuição de US$ 500 milhões para a ClimateWorks, fundação que busca ajudar países a limitar as concentrações de dióxido de carbono na atmosfera a menos de 450 partes por milhão. Uma mudança geracional explicaria a generosidade. Rachel Leon, diretora da Environmental Grantmakers Association, em Nova York, disse à revista Nature que os chamados baby boomers, norte-americanos nascidos após a Segunda Guerra Mundial, estão criando suas próprias fundações e exibem uma preocupação maior com as mudanças climáticas do que gerações anteriores.

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