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História

O fim dos chalés

scielo-chales.ACERVO DA DIVISÃO DE ICONOGRAFIA E MUSEUS, DEPARTAMENTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, SÃO PAULOO artigo “Chalés paulistanos”, de Eudes Campos, do Departamento do Patrimônio Histórico do Arquivo Histórico Municipal Washington Luís (São Paulo), estuda a origem, o desenvolvimento e a decadência no ambiente urbano paulistano de um tipo de construção denominado chalé. Fruto do Romantismo do século XIX e muito popular no último terço do oitocentismo, o chalé assumiu alto valor simbólico – embora de significado ambíguo –, por estar ligado tanto à noção de uma idealizada vida campestre quanto à de modernidade técnica, que então se introduzia em São Paulo. Popularizou-se em razão da facilidade de importação de material de construção industrializado e expandiu-se durante a onda construtiva que atingiu a capital paulista a partir do ano de 1875. Em fins do Império, foi objeto de medidas restritivas municipais por ter sido considerada desregrada sua proliferação no espaço urbano da cidade. E, a partir do começo do século XX, a transformação do gosto, as reformas urbanísticas então feitas no Centro paulistano (1902-1914) e o desejo de construir um novo cenário urbano segundo o sistema de valores e os interesses das camadas hegemônicas contribuíram para o seu gradativo desaparecimento.

Anais do Museu Paulista: Hitória e Cultura Material – v. 16 – nº 1 – São Paulo – jan./jun. 2008

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