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após o terremoto

Operação resgate

O terremoto de 8,8 graus na escala Richter que sacudiu o Chile no dia 27 de fevereiro destruiu laboratórios, incendiou um destacado centro de pesquisa em química e afundou uma importante estação oceanográfica, o que pode atrasar o progresso científico do país em vários anos. O prejuízo do sismo e do tsunami que se seguiu a ele foi avaliado em US$ 200 milhões, de acordo com o grupo Cientistas Unidos pela Reconstrução do Chile, criado logo após o desastre. Dois meses após a tragédia, a comunidade científica do país se articula para recuperar as instalações perdidas e controlar o sistema de alerta de tsunamis no país. O grupo vai enviar ao governo um elenco de recomendações que considera necessárias para recolocar nos trilhos a ciência no país. A lista inclui uma linha de crédito de US$ 90 milhões para pesquisadores substituírem equipamentos danificados. “Perdemos instrumentos caros que só estão disponíveis para comprar nos Estados Unidos, na Europa e no Japão”, disse à revista Science Alfonso Droguett, porta-voz da Universidade do Chile. Os cientistas também querem que o governo crie um centro civil de pesquisas em sismologia, incumbido de assumir o monitoramento de tsunamis no lugar da Marinha, cujas falhas ao alertar para o tsunami de fevereiro amplificaram as mortes e os prejuízos.

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