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células solares

Painéis cintilantes

Murat Okandan/SandiaRepresentação artística de microcélulas solares de silícioMurat Okandan/Sandia

Na busca por fontes de energia renováveis cada vez mais eficientes, pesquisadores do Laboratório Nacional Sandia, dos Estados Unidos, criaram um tipo de célula solar fotovoltaica de dimensões micrométricas que poderá trazer soluções mais eficientes do que as existentes no mercado. A grande vantagem do novo dispositivo, que lembra minúsculas partículas cintilantes usadas em decoração conhecidas como glitter, é que ele emprega 100 vezes menos silício para produzir a mesma quantidade de energia elétrica. Os primeiros testes mostraram uma eficiência de conversão da energia solar em elétrica de 14,9%, índice que varia nos módulos solares comerciais de 13% a 20%. As microcélulas solares têm entre 14 e 20 micrômetros de espessura – cerca de um quinto da espessura de um fio de cabelo – e são 10 vezes mais finas do que as células solares convencionais. Por serem tão pequenas, além de compor painéis solares, essas microcélulas poderiam ser usadas em superfícies de veículos, prédios e roupas. Segundo seus inventores, o processo de fabricação usa o mesmo princípio dos dispositivos microeletromecânicos, conhecidos pela sigla Mems, o que permitirá ter controles inteligentes e sistemas de armazenamento de energia na forma de chip, facilitando a integração com a rede de energia elétrica.

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