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Tecnociência

Para entender os antidepressivos

Em um estudo com 342 portadores de depressão publicado no American Journal of Psychiatry, uma equipe coordenada pelo psiquiatra Greer Murphy, da Universidade Stanford, Estados Unidos, encontrou dois genes que parecem estar associados ao fato de um antidepressivo beneficiar ou prejudicar a saúde. Os indivíduos com uma simples mutação em ambas as cópias de um dos genes, o HTR2A, eram três vezes mais suscetíveis a sofrer efeitos colaterais, como insônia e agitação, que aqueles sem a mutação.

O gene HTR2A induz à produção de uma proteína que se liga ao neurotransmissor serotonina, cuja falta está associada à depressão. Os portadores de uma mutação no segundo gene, chamado Apolipoproteína E, apresentavam uma resposta melhor ao uso do Remeron (mitzapina) que ao Paxil (paroxetina) e se livravam dos sintomas da depressão mais rapidamente que os que não apresentavam essa mutação.

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