O naturalista britânico Charles Darwin (1809-1882), teórico da evolução, era um erudito. Seu escritório abrigava uma profusão de livros, documentos e cartas que lhe serviram como base, além dos escritos e desenhos produzidos por ele. Agora esse acervo está disponível no site, resultado de duas décadas de esforço de digitalização. Mais de 300 mil páginas de texto com possibilidade de busca, quase 120 mil manuscritos e 18 mil ilustrações compõem a biblioteca virtual que, além de ciências naturais, também contém economia, filosofia e material sobre doenças crônicas, entre uma diversidade de referências científicas. Ali estão também rascunhos do livro A origem das espécies, publicado em 1859, caricaturas feitas sobre o próprio Darwin e até o livro de receitas de sua mulher, Emma. Os pesquisadores que realizaram a empreitada também redigiram introduções e notas editoriais que ajudam a contextualizar o acervo. À frente do projeto está o historiador de ciência britânico John van Wyhe, da Universidade Nacional de Singapura (Nexo, 26 de fevereiro).
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