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Brasil

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Veneno em nanocápsulas para obtenção de soros
Nova formulação de veneno usada para a produção de soros contra venenos de animais peçonhentos, como cobra, escorpião, lagarto, aranha e abelha, apresenta vantagens sobre o método tradicional, que consiste em inocular pequenas doses de venenos em cavalos para obter o plasma com anticorpos. Depois de purificado, transforma-se no soro hiperimune, usado no tratamento de picadas de animais peçonhentos. O método proposto pela equipe do Centro de Biotecnologia do Instituto Butantan utiliza veneno inativado encapsulado em lipossomos (nanocápsulas de gordura) estabilizados para obtenção de soros. A formulação resulta em ausência de toxicidade para o animal imunizado porque o veneno encapsulado evita reações locais e sistêmicas. Além disso, há aumento na produção de anticorpos, uma vez que os lipossomos ajudam a intensificar a resposta imunológica. A diminuição do sofrimento animal é conseqüência não só da diminuição da toxicidade do veneno como também da diminuição dos números de doses necessárias para atingir taxas de produção desejáveis. Dessa forma, a produção de anti-soros poderá ser feita com maior eficiência e menor custo.

Título
Microencapsulação de Venenos de Animais Peçonhentos em Lipossomos Estabilizados de Fosfolipídeos Naturais
Inventores
Maria Helena Bueno da Costa, Rosalvo Guidolin, Pedro Soares de Araujo, Reto Albert Schwendener, Gregory Gregoriadis
Titularidade
Instituto Butantan/FAPESP

Novo controle para indústria petroquímica
Nova tecnologia de controle para ser usada em processos da indústria química, petroquímica e de refino de petróleo. A base da metodologia é um algoritmo (processo de cálculo) matemático chamado controle preditivo, utilizado para otimizar a produção. Periodicamente o controlador tira amostras das principais variáveis do processo, como temperatura, pressão, vazão, nível da carga (petróleo, nafta ou gasolina), e o próprio programa se encarrega de recalcular em tempo real os valores ideais dessas variáveis e fazer os acertos necessários. Mas o programa usado atualmente tem limitações porque o controlador não leva em conta simultaneamente vários modelos possíveis, nem considera as particularidades de cada um. O método proposto pelo Departamento de Engenharia Química da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) compreende uma família de modelos matemáticos que representam o processo em diferentes condições operacionais, como variações na qualidade do petróleo, vazão e diferentes tipos de carga. O cálculo das ações de controle é feito de forma que não ocorra instabilidade em nenhuma das condições de processamento.

Título
Controlador Preditivo Robusto de Sistemas Estáveis em Malha Aberta
Inventores
Darci Odloak e Marco Antônio Rodrigues
Titularidade
USP/FAPESP

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