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Tecnociência

Patentes

Inovações financiadas pelo Núcleo de Patenteamento e Licenciamento de Tecnologia (Nuplitec) da FAPESP. Contato: nuplitec@fapesp.br

Concreto à base de escória de alumínio
A escória de alumínio, um resíduo poluente da industrialização desse metal, misturada à argamassa comum resultou em um tipo especial de argamassa, classificada como concreto celular, com grandes chances de baratear o custo na construção civil. Depois de processada, a escória funciona como um agente expansor, espécie de fermento, que incorpora ar à massa e pode ser utilizada na fabricação de blocos de vedação (tijolos), painéis pré-moldados, contrapisos e outros tipos de revestimento. O expansor de alumínio torna a argamassa porosa.

TítuloDesenvolvimento de Agente Expansor à Base de Escórias de Alumínio paraa Produção de Concretos Celulares Autoclavados ou Moldados in loco
Inventor: Edval Gonçalves de Araújo
Titularidade: FAPESP/Edval Gonçalves de Araújo

Luz degrada efluentes industriais
Processo de recuperação de águas industriais, que utiliza a luz para transformar os compostos poluentes em substâncias menos nocivas ao ambiente, foi desenvolvido pelo grupo de pesquisa coordenado por Cláudio Augusto Oller do Nascimento, do Departamento de Engenharia Química da Escola Politécnica de São Paulo. Esse método destina-se principalmente a tratar resíduos dos compostos de silicone, usados na indústria têxtil para amaciamento de fibras sintéticas. O pré-tratamento desses efluentes é feito por um processo fotoquímico, que promove a degradação da estrutura e permite o tratamento convencional posterior.

TítuloProcesso de Tratamento Fotoquímico e Separação de EfluentesIndustriais
Inventores: Cláudio Augusto Oller do Nascimento, Antônio Carlos Silva da Costa Teixeira, Roberto Guardani
Titularidade: FAPESP/USP

Lenha com mais poder de fogo
Um forno de tijolos para torrificar madeira em pedaços e briquetes de biomassa (resíduos prensados de serragem, casca de arroz e bagaço de cana) foi desenvolvido no Instituto de Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Esse material, depois de aquecido em atmosfera controlada, pode ser usado como substituto da lenha em fornos e caldeiras e também como possível substituto do carvão vegetal. O processo, conhecido como torrefação, destila compostos de celulose, retira ácido acético, frações de fenol e aumenta o poder calorífico da madeira, concentra mais energia por volume e torna a biomassa resistente à umidade, facilitando o transporte e armazenagem. O forno é recomendado para pequenos produtores de lenha e carvão vegetal pelo seu baixo custo e simplicidade de operação e manutenção.

TítuloForno para Torrefação de Madeira e de Briquetes Lenho-Celulósicos
Inventores: Félix Eliecer Fonseca Felfli, Pedro Anibal Beaton Soler e Carlos Alberto Luengo
Titularidade: FAPESP/ Unicamp

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