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Prêmio

Pesquisa FAPESP recebe prêmios de reportagem

Revista ficou em 1o e 2o lugar na competição promovida pela SOS Mata Atlântica e Conservação Internacional do Brasil

Ganhadores das três categorias, com Marcia Hirota e Mario Mantovani, da SOS Mata Atlântica (à direita). Carlos Fioravanti, Maria Guimarães e Francisco Bicudo estão do lado esquerdo

Carol coelho / sos mata atlântica Ganhadores das três categorias com organizadores do prêmio. Carlos Fioravanti, Maria Guimarães e Francisco Bicudo estão do lado esquerdoCarol coelho / sos mata atlântica

Quando um jornalista faz um bom trabalho sobre a mata atlântica, logo pensa no prêmio promovido desde 1999 pela Aliança para a Conservação da Mata Atlântica, com apoio da Bradesco Seguros. E é esse mesmo o objetivo, segundo Marcia Hirota, diretora da SOS Mata Atlântica (organização que integra a aliança junto com o Programa Brasil da Conservação Internacional), disse ontem (14/8) na cerimônia de premiação na pizzaria Bendita Hora, zona oeste de São Paulo: estimular a produção de reportagens sobre essa floresta tipicamente brasileira. Este ano Pesquisa FAPESP teve destaque na premiação, com duas reportagens nas primeiras colocações.

O primeiro prêmio foi para Carlos Fioravanti com Os círculos do tempo. O jornalista viajou para a Estação Ecológica dos Caetetus, no interior paulista, para acompanhar o trabalho do biólogo Gregório Ceccantini, da Universidade de São Paulo (USP), com árvores como a peroba-rosa. O estudo dos troncos tem permitido aos pesquisadores detectar variações climáticas ao longo do tempo de vida dessas imponentes plantas, que pode durar séculos.

Em segundo lugar ficou a reportagem Voo direto, de Francisco Bicudo e Maria Guimarães. Por meio do estudo de espécies aparentadas de aves, o biólogo Henrique Batalha-Filho, que fez o trabalho enquanto integrava a equipe de Cristina Miyaki, na USP, revela relações profundas entre a mata atlântica e a floresta amazônica.

Nesta 13ª edição do Prêmio de Reportagem sobre a Mata Atlântica foram inscritas 141 reportagens nas três categorias – revista, jornal e televisão. Conheça todos os ganhadores no site. O vice-presidente da Conservação Internacional do Brasil, Rodrigo Medeiros, declarou que a aliança organizadora está em sua adolescência, com 15 anos. A ideia é que chegue à idade adulta continuando a contribuir para divulgar a importância desse bioma, reduzido nos últimos séculos a apenas por volta de 10% de sua extensão original.

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