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petróleo no parque

Petróleo intocado

O governo do Equador celebrou um acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) em que se compromete a não explorar reservas petrolíferas nos limites do Parque Nacional de Yasuní, na Amazônia equatoriana. Em troca, receberá de um fundo patrocinado por nações desenvolvidas cerca de US$ 3,6 bilhões. O valor é equivalente à metade do que renderia a exploração  dos campos, com capacidade de 840 milhões de barris de petróleo. “A assinatura deste acordo é uma medida audaciosa e histórica.  Este é o primeiro país do mundo a fazê-lo, mantendo permanentemente a fonte de carbono embaixo da terra, com um mecanismo efetivo e verificável”, disse, segundo a agência BBC, Rebeca Grynspan, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). De acordo com ela, o acordo não tem precedente. Com uma área de 10 mil quilômetros quadrados, a reserva de Yasuní tem biodiversidade muito rica e também abriga grupos indígenas. A ONU deverá propor acordos do tipo a países como Guatemala, Vietnã e Nigéria.

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