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Planta farmacológica

Planta farmacológica

Não é de hoje que os pesquisadores tentam criar plantas geneticamente modificadas capazes de produzir compostos com funções medicinais. A mais recente novidade na área é um estudo de uma equipe do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), publicado na edição de 3 de novembro da revista Nature. Para criar plantas transgênicas com propriedades medicinais, os pesquisadores desenvolvem um método chamado “engenharia metabólica”, que vai além de adicionar um gene exógeno à planta. A engenharia metabólica mexe com uma série de reações em organismos hospedeiros para construir novas moléculas e adicionar genes para novas enzimas que remodelam esses caminhos naturais. Liderada pela pesquisadora Sarah O’Connor, a equipe inseriu genes de uma bactéria numa planta chamada vinca (Catharanthus roseus), comum em jardins. Com a modificação, ela passou a produzir halogênios, como cromo ou bromo, em uma classe de compostos chamados alcaloides, que a planta produz normalmente. Muitos alcaloides têm propriedades farmacêuticas e são utilizados na fabricação de antibióticos. O alvo do grupo é um alcaloide chamado vimblastina, usado em tratamento de câncer.

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