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BOAS PRÁTICAS

Presença feminina

Cresceu nos últimos 10 anos o número de cientistas mulheres que assinam papers na área médica na posição de autor principal, mas essa proporção varia entre diferentes partes do mundo. A conclusão consta de um levantamento feito por um grupo internacional de pesquisadores, sob coordenação da médica Isabel Molwitz, do Centro Médico Universitário Hamburg-Eppendorf, na Alemanha.

A equipe analisou 24.181 artigos publicados nos biênios 2007-2008 e 2017-2018 em 15 revistas científicas de diferentes áreas médicas dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia. Verificou-se que a proporção de mulheres que assinam como primeiro autor – quase sempre responsável pelas principais contribuições à pesquisa – saltou de 15,4% para 40,4% nos periódicos europeus, ao passo que as que aparecem como último autor – geralmente o líder do projeto – subiu de 9% para 19,2%.

De modo geral, a proporção de pesquisadoras que aparecem como primeiro e último autor em artigos em periódicos da Europa passou de 12,7% para 30,1%, com destaque para a área de pediatria. Os autores do levantamento, publicado em dezembro na revista Scientometrics, observaram um aumento na proporção de mulheres como autor principal em revistas dos Estados Unidos (de 27% para 35,1%), sobretudo nas áreas de ginecologia e obstetrícia, e da Ásia (de 8,3% para 11%), embora essa região tenha registrado diminuição na proporção de cientistas como último autor.

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