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Estratégias

Primavera lusitana

ILUSTRAÇÕES LAURA BEATRIZO governo de Portugal anunciou que houve um investimento recorde em pesquisa e desenvolvimento no país em 2008, da ordem de €2,5 bilhões, alcançando inédito 1,5% do PIB. Em 2007 o índice foi de 1,2%. Com a marca o país ibérico ultrapassou em termos relativos nações europeias com mais tradição em pesquisa, como a Espanha, que gastou 1,27% do PIB em P&D em 2008, ou a Irlanda, com 1,3%. “Isto é extraordinário”, disse José Sócrates, premiê do país, ao jornal O Público. “Sou de uma geração que sonhava com a meta do 1%. Atingimos esse patamar em 2007 e continuamos crescendo em 2008.” Os dados divulgados fazem parte do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional de 2008. O número de pesquisadores por mil habitantes pertencentes à população economicamente ativa aumentou, entre 2007 e 2008, de 6,7 para 7,2. O índice é superior à média europeia, mas ainda fica aquém de países como a Noruega (9,9) e a Finlândia (14,5). O número de publicações de artigos científicos em coautoria com instituições de outros países aumentou de 4.719 para 5.139, entre 2007 e 2008, num sinal de internacionalização do sistema científico.

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