A Universidade de Princeton, uma das mais antigas e prestigiosas dos Estados Unidos, irá pagar quase US$ 1 milhão em salários retroativos a um grupo de 106 professoras. A decisão se deu no início de outubro após investigação do Departamento de Trabalho daquele país ter identificado disparidades nos valores pagos a elas entre os anos de 2012 e 2014, em comparação ao montante pago a homens ocupando cargos equivalentes. A universidade não admite ter cometido irregularidade, mas concordou em ressarci-las em US$ 925 mil em salários retroativos, além de US$ 250 mil em ajustes salariais no futuro, de modo a “evitar litígios demorados e caros, bem como seus impactos no corpo docente e na própria universidade”, disse Ben Chang, porta-voz de Princeton, ao jornal The New York Times. A instituição também concordou em se empenhar para identificar e corrigir outras disparidades e, assim, garantir maior equidade entre seus funcionários. Dados recentes divulgados pelo Chronicle of Higher Education indicam que as professoras de Princeton receberam cerca de US$ 235 mil cada uma em 2018, enquanto os professores auferiram US$ 253 mil.
RepublicarGênero
Princeton pagará US$ 1,2 milhão para corrigir iniquidades salariais
![](https://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2020/11/012-017_notas_297-2-1140.jpg)
Um college da universidade, que decidiu pagar para evitar litígios longos
Wikimedia Commons