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Mundo

Quanto maior, maior o risco de extinção

Atenção, grandalhões, não confiem tanto na sorte. Biólogos ingleses e norte-americanos demonstraram em um estudo publicado na Science (19 de agosto) que o risco de extinção depende essencialmente da massa corporal: quanto maior, maior a chance de os herdeiros não verem mais a luz do sol. Uma equipe coordenada por Marcel Cardillo, do Imperial College London, examinou 4 mil espécies de mamíferos terrestres, cuja massa corporal variava de 2 g de uma espécie de morcego até os 400 kg do elefante africano. O risco de extinção mostrou-se maior entre os animais de maior porte porque a densidade populacional é menor – e a taxa de crescimento populacional cai à medida que cresce a massa corporal. Esse trabalho ajuda a identificar as espécies mais suscetíveis ao declínio, podendo levar a planos de conservação mais efetivos. De acordo com o modelo proposto nesse estudo, a taxa de risco de extinção para uma espécie de 300 kg seria de 1,00, comparado com uma de 0,38 para espécies de 300 g.

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